6 doenças causadas pelo uso desenfreado da tecnologia
Depressão, insônia e perda auditiva estão entre os efeitos colaterais da dependência gerada pelos aparelhos celulares; Especialista dá dicas de como preveni-las.
22/05/2018
Por Desconhecido
Em Variedades
O que o seu ambiente de trabalho têm em comum com o familiar e de lazer? Eles estão conectados. Hoje em dia a tecnologia é um recurso indispensável para as atividades do dia a dia, afinal, é um caminho para aproximar as pessoas, filtrar informações e otimizar o tão escasso tempo. Mas, apesar do meio apresentar benefícios para a sociedade, o uso desenfreado da internet causa dependência das ferramentas tecnológicas e trazem comportamentos de saúde prejudiciais ao ser humano, tais como: ansiedade, estresse, irritabilidade e alteração do apetite. Ao serem ignorados, os sinais podem desencadear uma série de doenças críticas.
Pensando em alertar os heavy users, o Instituto Brasileiro de Coaching (IBC) listou as seis principais patologias que estão com presença de peso no mundo contemporâneo por conta do abuso tecnológico. Confira a relação abaixo:
Síndrome do Toque Fantasma:
Um dos primeiros a trabalhar a temática foi o Dr. Larry Rosen, professor aposentado e ex-presidente do Departamento de Psicologia da Universidade do Estado da Califórnia, nos Estados Unidos. No livro iDisorder o especialista mostra que 70% dos usuários assíduos já sentiram o aparelho de celular vibrar ou tocar sem nem ter recebido notificações ou ligações.
Nomofobia:
O termo foi utilizado pela primeira vez em 2008 em um artigo do UK Post Office para abreviar a expressão inglesa “no-mobile”. Em português a expressão significa a ansiedade causa pelo distanciamento do celular ou devido à falta de bateria do aparelho. As consequências da patologia são problemas de interação social e dificuldades de se comunicar em público.
Depressão:
A depressão por conta das redes sociais acontece quando o usuário deposita a sua realização pessoal no número de curtidas e quantidade de comentários recebidos nas publicações. Recentemente, uma pesquisa publicada na revista Cyberpsychology, Behavior, and Social Networking comprova essa relação.
Problemas na Coluna:
O ato de inclinar a cabeça para mexer no celular pode colocar uma carga muito além da suportada pelo pescoço do usuário. Um estudo publicado pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos revelou que a coluna cervical aguenta no máximo seis quilos. Porém, dependendo do posicionamento do pescoço para interagir com os dispositivos eletrônicos, é aplicada uma carga de até 27 quilos.
Perda Auditiva:
A interferência dos fones de ouvido em casos de perda auditiva é acontece cada vez mais devido a alta frequência utilizada pelos usuários. Inclusive, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um comunicado no qual metade dos jovens ao redor do mundo escutam músicas em volumes prejudiciais aos tímpanos.
Insônia:
O pensamento coletivo de que o uso de forma despretensiosa de aparelhos eletrônicos faz a vontade de dormir aparecer mais rápido é mito, pois a luz emitida pelos dispositivos faz com que o organismo produza menos melatonina – hormônio responsável pela regulação do sono.
Como prevenir os efeitos colaterais?
Pata José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching, a saída está no autocontrole. “Vale lembrar que o equilíbrio na rotina é a chave para preservar a qualidade de vida", ressalta. "Para não alimentar o vício, é importante descobrir os seus reais talentos e desenvolver a inteligência emocional fora da internet. Uma sugestão que pode ser seguida é diminuir o uso das tecnologias em casa. Deixe você e os dispositivos descansarem", aconselha.
Marques recomenda priorizar as tarefas offline quando encerrar o expediente. "Não faça refeições com aparelhos próximos, desligue ou deixe o celular no modo avião no momento de dormir. Por último, caso não consiga amenizar a frequência, procure a ajuda de um profissional”, conclui.
idgnow/Terra
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