Um vídeo de uma ação da Brigada Militar de Teutônia, na localidade deFazenda São José, em Paverama, ganhou proporções ao ser postado nas redes sociais e tendo a verdade dos fatos distorcida.

A ação ocorreu no dia 4 de dezembro, quando os policiais estavam na residência de um suspeito, em busca de entorpecentes, inclusive utilizando cães farejadores.

O vídeo postado no facebook diz que o policial arremessou drogas para que o animal encontra-se, quando na verdade o policial alcançou ao anima uma bolinha, como recompensa pela localização da droga escondida.

Confira a nota na íntegra:

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA BRIGADA MILITAR – CRPO/VT 40º BPM – 2ª CIA

NOTA OFICIAL

A Brigada Militar de Teutônia vem a público se manifestar sobre um vídeo postado nas redes sociais (Facebook), sobre a atuação de policiais militares desse município durante uma ocorrência atendida em 4 de dezembro de 2020 na localidade de Fazenda São José, município de Paverama/RS.

Primeiramente é de extrema importância destacar que a ação foi totalmente legal, decorrente de uma abordagem policial a dois indivíduos tripulando uma motocicleta, um deles detido no local por suspeita de tráfico, e outro, que empreendeu fuga pelo pátio de várias residências e depois se embretando nos matagais.

Depois da abordagem, iniciaram novas diligências no local, e logo os policiais encontraram pequena quantidade de entorpecentes em frente a casa de um dos acusados. Em seguida foi utilizado um cão de faro na procura de mais drogas, tendo o animal encontrado mais 90g de maconha embaixo da casa do suspeito.

Que as imagens veiculadas na página do Facebook, juntamente com os demais comentários, induzem de forma dolosa os internautas dizendo que o policial arremessa drogas para que o cão possa encontrá-la. Entretanto, o que o policial alcança ao animal, nada mais é do que uma bolinha como recompensa pela localização da droga escondida. Ao final, a substância apreendida foi encaminhada à Delegacia de Polícia de Teutônia, não sendo possível a prisão em flagrante do acusado.

Sendo assim, a conduta policial é perfeitamente lícita, legal e de acordo com a técnicas policiais. A gravação da filmagem, os comentários atrelados a ela e sua consequente divulgação sem autorização, são condutas ilícitas que se enquadram como denunciação caluniosa e difamação, o que já demandou registro policial, abertura de procedimento interno para averiguação dos fatos, para futura responsabilização dos autores.

Teutônia, 14 de dezembro de 2020.