Energia solar traz economia de cerca de R$ 85 bi a todos os consumidores brasileiros

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21/12/2023

Por @ClicPaverama | contato@clicpaverama.com.br | Clic do Vale
Em Variedades

A geração própria solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos se mostra uma aliada poderosa na redução dos custos de energia para todos os consumidores no Brasil.

Um estudo realizado pela consultoria especializada Volt Robotics, a pedido da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), revelou que a economia líquida na conta de luz poderá atingir mais de R$ 84,9 bilhões até 2031.

De acordo com a pesquisa, a energia fotovoltaica reduz custos com termelétricas, custos de operação do sistema, encargos de serviços do sistema e perdas elétricas em R$ 403,90 por MWh, frente uma tarifa média residencial de R$ 729 por MWh.

Em dez das principais variáveis avaliadas para calcular os custos e benefícios da modalidade, como operação, expansão da geração, transmissão e distribuição, energia de reserva, encargos de serviços, risco hidrológico, sobrecontratação, variação cambial e de preço de combustível e perdas em distribuição e transmissão, sete ficaram com saldo positivo, principalmente na dimensão de energia (operação e expansão do sistema elétrico), com total de R$ 70,3 bilhões em benefícios nesta dimensão.

Conforme a Volt Robotics, apenas três das dez variáveis apresentam saldo levemente negativo, como energia de reserva, risco hidrológico e sobrecontratação, com déficit acumulado de menos de R$ 4,3 bilhões.

Para Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR, é possível afirmar que os benefícios da GD solar são cruciais para a sociedade brasileira. Adicionalmente, o avanço da fonte solar fortalece a transição energética sustentável do Brasil, dando aos consumidores mais poder de escolha, autonomia e independência energética.

“Quando se analisa os ganhos socioeconômicos e ambientais da geração própria solar, como atração de investimentos, geração de empregos, aumento da renda e poder de compra da população, redução de emissões de gases poluentes e avanços na transição energética e sustentabilidade do país, o saldo é ainda mais positivo para uma nação que pode ser protagonista na geopolítica global do século XXI”, acrescentou.

Já Guilherme Susteras, conselheiro e coordenador do grupo de trabalho de geração distribuída da ABSOLAR, reforça que, com o estudo realizado a partir de dados e ferramentas computacionais oficiais de planejamento, a entidade cumpre seu compromisso de entregar contribuições valiosas e auditáveis à ANEEL, para ajudar no trabalho de definição da metodologia tarifária a ser aplicada aos consumidores que geram sua própria energia, a partir de 2029.

“Desta forma, a ABSOLAR trabalha para garantir que a geração própria solar seja tratada de forma justa e equilibrada, conforme determina a Lei nº 14.300/2022, e que os benefícios da modalidade sejam corretamente identificados, valorados e incorporados nas políticas públicas em benefício da sociedade”, concluiu Susteras.

Sobre o estudo:

Foram identificadas sete dimensões de avaliação: Energia, Encargos, Risco Financeiro, Perdas, Segurança Energética, Meio Ambiente e Socioeconômica, com análises qualitativas e qualitativas, subdividida em mais de duas dezenas de variáveis.

Os cálculos foram feitos com base no cenário oficial de crescimento projetado para a geração distribuída no Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 (PDE 2031), de autoria do MME (Ministério de Minas e Energia) e da EPE (Empresa de Pesquisa Energética).

O trabalho concluiu que os benefícios do crescimento da geração própria solar na matriz elétrica brasileira superam, em muito, os custos, trazendo relevantes ganhos líquidos para os consumidores e a sociedade.

A reunião, realizada na sede do órgão regulador, buscou sensibilizar as equipes técnicas e especialistas da Agência, para que os cálculos sejam realizados de forma completa, justa e transparente, bem como para que sejam finalizados com agilidade, dada sua importância para o mercado.

Mais indicadores:

A geração própria solar ultrapassou a marca de 24 GW de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil, com mais de 3,1 milhões de unidades consumidoras atendidas pela tecnologia fotovoltaica, segundo mapeamento da ABSOLAR.

No total, o país possui mais de 2,1 milhões de sistemas fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Desde 2012, foram cerca de R$ 121,0 bilhões em novos aportes, que geraram mais de 720,7 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, e representam uma arrecadação aos cofres públicos de R$ 30,8 bilhões. A tecnologia fotovoltaica já está presente em 5.539 municípios e em todos os estados brasileiros.

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