Estado anuncia 20 regiões em bandeira vermelha
Das 21 regiões, apenas Caxias do Sul recebeu bandeira laranja. As demais estão em alto risco epidemiológico.
16/01/2021
Por Clic Paverama | Contato@clicpaverama.com.br | Clic do Vale
Em Saúde e Bem-estar
O Rio Grande do Sul segue, na 37ª rodada do modelo de Distanciamento Controlado, com alto risco de esgotamento da capacidade hospitalar e velocidade de propagação do coronavírus. Pela segunda semana consecutiva, o mapa preliminar do Estado, divulgado nesta sexta-feira (15/1), ficou quase todo vermelho.
Das 21 regiões Covid, apenas uma, Caxias do Sul recebeu bandeira laranja. As demais receberam bandeira vermelha, com alto risco epidemiológico.
Para o total do Rio Grande do Sul, houve leve redução no número de confirmados em leitos clínicos (-4%) e em UTI (-3%), embora os números ainda sejam bastante expressivos – 1.102 em leitos clínicos e 847 em UTIs. Um dos piores indicadores é o número de óbito por Covid-19, que aumentou 18% entre as duas últimas quintas-feiras (de 421 para 497).
Mesmo com a expansão da rede de atendimento iniciada pelo governo do Estado em hospitais e municípios, devido ao aumento dos internados por outras causas, houve pequena elevação, nesta semana, no número total de leitos de UTI ocupados.
Em decorrência desse ainda pequeno aumento no total de leitos e a redução do número de pacientes confirmados com coronavírus em UTI, a razão de leitos livres para cada ocupado por Covid-19 ficou praticamente estável, em 0,71.
A equipe responsável pelo levantamento e monitoramento de dados do Distanciamento Controlado chama a atenção para o elevado crescimento de novos registros de hospitalizações por Covid-19 nos últimos sete dias, por local de residência, em algumas regiões.
Em Taquara, o número de internações aumentou, passando de 14 para 21 (50%) Santo Ângelo teve aumento de 12,7%; Guaíba de 10,7%; Pelotas, 10,7%; Cruz Alta, 7,1%; Santa Rosa, 6,7%; e Novo Hamburgo, 3,9%.
O Gabinete de Crise reforça que os protocolos específicos para cada bandeira não eliminam a necessidade de cumprimento dos protocolos obrigatórios previstos no Distanciamento Controlado e que devem ser respeitados em todas as bandeiras, entre os quais o uso de máscaras, distanciamento mínimo obrigatório e evitar aglomerações, além da higienização pessoal e de ambientes.
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