Novo Hamburgo vence nos pênaltis e tira Grêmio da final do Gauchão
Equipe do Vale do Sinos buscou o 1 a 1 e superou o Tricolor por 7 a 6 nas penalidades.
Por Clic Paverama
Em Esportes
O Novo Hamburgo voltou a envolver o Grêmio na sua marcação, conseguiu empatar em 1 a 1 para, nos pênaltis, garantir o avanço à final do Gauchão. O Tricolor amarga mais um ano na fila do estadual e vai assistir na TV a decisão depois de sofrer 7 a 6 nos pênaltis.
A primeira etapa foi de total iniciativa do Grêmio, mas pouquíssimas jogadas efetivas de ataque. O Tricolor rondou a área, fez muitos passes laterais e só ameaçou em jogadas de bola parada. O Nóia, enquanto isso, apostou nos contra-ataques, mas também produziu pouquíssimo para mudar o zero do placar.
Aos 15 minutos os gremistas fizeram o primeiro chute minimamente em direção à meta. Foi Edilson que cobrou falta muito forte, do meio da rua. A bola bateu na barreira e sobrou para Ramiro, que levantou na pequena área, só que a zaga afastou.
Posse de bola, sem inspiração:
Com meia hora de partida, Edilson tentou de novo, dessa vez causando frisson nas arquibancadas. Ele bateu muito forte na bola, o goleiro Matheus ficou plantado no centro da meta, mas o lance passou a centímetros da trave esquerda.
Jogada de bola no pé, apenas Bolaños criou uma, aos 39 minutos. Ele foi lançado na direita e cruzou na pequena área, Matheus salvou quando chegava para Luan conferir. No contragolpe, Branquinho lançou João Paulo, que na hora do chute escorregou e mandou por cima.
Bolaños ainda tentou arriscar, aos 41, numa bola dividida em frente à área. Ele dividiu com a zaga, sobrou quicando e o equatoriano emendou o chute de primeira. A bola subiu demais.
O segundo tempo voltou com o Novo Hamburgo mais aceso e levando perigo ao campo gremista. Aos 5, Assis levantou na área, Pablo cabeceou livre, mas mandou por cima. Do lado gremista, Edílson sentiu lesão e foi substituído por Barrios.
Bolaños trouxe a resposta gremista aos 10. Ele levantou na entrada da área, Barrios escorou de cabeça e Luan tinha toda a meta a disposição. Tentou o chute no ar, mas mandou por cima.
Tricolor abre o placar, mas erra no empate:
Mas o gol salvador veio aos 19 minutos. Depois de um erro de Julio Santos, Pedro Rocha pressionou e ganhou a bola. O atacante rolou para Barrios, que enquadrou o corpo e chutou no canto esquerdo, rente ao poste e sem chances para o goleiro.
Só que o Nóia não se entregou. Aos 25, Lucas Santos foi lançado por Preto, cruzou com perigo, mas Marcelo Grohe deu um tapinha para evitar o perigo. Na cobrança de escanteio, Preto recebeu no meio e tentou arriscar. A bola saiu cheia de veneno, mas Grohe encaixou firme.
Três minutos depois, contudo, festa do Nóia. Em cobrança de escanteio, Preto levantou bola na área, Julio Santos cabeceou sozinho e nem precisou pular. Grohe se esticou todo, mas a bola entrou no canto esquerdo para o 1 a 1.
O Grêmio foi para cima, mas com muita mais vontade que capricho tático e técnico. Aos 43, Luan cobrou falta de longe, a bola explodiu na barreira. Ramiro tentou no rebote e sobrou para Barrios. A bola explodiu no goleiro e ficou para Pedro Rocha, mas o atacante chutou em cima de Assis.
A partida foi até os 54 minutos, por conta de um torcedor que caiu da arquibancada e precisou ser atendido. Mas ninguém conseguiu mudar o 1 a 1 e a decisão foi para as penalidades.
Nas cobranças, o Grêmio começou na frente, com Preto carimbando a trave. Só que o 2 a 1 permaneceu, com a cobrança perdida por Lincoln. Assis também perdeu pelo Nóia, com defesa de Marcelo Grohe. Mas foi então que Matheus brilhou, pegando duas cobranças, de Pedro Rocha e Kannemann. Na última das cobranças alternadas, Kannemann bateu colocado no canto esquerdo e o goleirão foi lá buscar. Amaral não deixou dúvidas e fulminou o 7 a 6 que coloca o Nóia na finalíssima do Gauchão.
Correio do Povo