Hospital Bruno Born reabre acesso para casos de urgência e emergência

Acesso está fechado desde incêndio criminoso em abril de 2018.

26/02/2019

Por Clic Paverama | contato@clicpaverama.com.br | Clic do Vale
Em Saúde e Bem-estar

Após dez meses, o acesso ao setor de Urgência e Emergência do Hospital Bruno Born (HBB), de Lajeado, voltará a ser aberto para a população com uma entrada exclusiva a partir desta terça-feira, dia 26. A porta estava fechada desde 1º de abril de 2018, quando um homem ateou fogo na recepção do pronto-socorro da instituição.

Desde então, a direção do HBB estudava a melhor forma de reabrir o espaço a fim de manter um serviço de qualidade e com a agilidade necessária.

A nova porta de entrada – com acesso pela Rua Carlos Von Kozeritz – contará com câmeras de vigilância e um interfone. Somente serão admitidos pacientes classificados nas cores vermelha, laranja e amarela, de acordo com Protocolo de Classificação de Risco do Ministério da Saúde. Esta determinação define que quem for avaliado na cor vermelha deve receber atendimento imediato; na cor laranja, deve receber atendimento em 15 minutos; e, quem for avaliado na cor amarela, terá 30 minutos para ser atendido. Esta classificação avalia o perigo de morte do paciente.  

Quem não se enquadrar na lista – ou seja, quem for avaliado nas cores azul ou verde – será encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a um posto de saúde ou orientado a retornar a seu município de origem, para atendimento.

A abertura do novo acesso foi discutida nos últimos meses entre HBB, Secretaria Municipal de Saúde (Sesa) e Ministério Público. Na semana passada, um documento chamado Pacto de Referência para Atendimento de Saúde Caráter de Urgência e Emergência, foi assinado entre as partes para definir responsabilidades e funcionamento do setor.

Saiba mais:

– Somente pacientes do SUS serão atendidos no local. Quem tem plano de saúde segue sendo direcionado ao Atendimento 24 horas.

– O atendimento não será feito para o público geral: o HBB oferece serviço de referência, não de atendimento primário: por isso não faz o atendimento de casos menos graves. A instituição é a última instância de atendimento – ou seja, somente para pacientes mais críticos. 

AI Bruno Born