ALERTA: Novo golpe informa falso agendamento de PIX
O Banco Central (BC) alertou que o conteúdo é falso e que a descrição da armadilha montada pelos golpistas não funcionaria na prática.
29/09/2021
Por Clic Paverama | Contato@clicpaverama.com.br | Clic do Vale
Em Polícia e Trânsito
Um golpe envolvendo o PIX é a mais nova maneira de tentativas de ataque a população. Várias pessoas ao redor do Brasil relataram receber uma mensagem de um suposto número de instituições bancárias diversas onde a mensagem confirma um agendamento de PIX com valor determinado e em seguida existe um link.
Em seguida, a pessoa que enviou o dinheiro entra em contato e afirma ter feito a transferência por engano, solicitando o valor de volta. A vítima, então, faz um PIX no valor equivalente. Depois, o golpista cancela o agendamento realizado originalmente.
Os números que enviam mensagens por empresas são chamados de “short-codes” e deveriam ser utilizados estritamente por empresas para serviços.
Acontece que os “short-codes” são usados também por pessoas mal-intensionadas.
O Banco Central (BC) alertou que o conteúdo é falso e que a descrição da armadilha montada pelos golpistas não funcionaria na prática.
Ao receber esse tipo de link, a pessoa não deve responder, não abrir o link e não expor informações pessoais sob qualquer circunstância.
Ao G1, o Banco Central informou que embora exista a possibilidade de agendamento, a descrição do golpe é apenas um boato.
O BC explicou que o banco que recebe uma transferência agendada não tem como saber que existe um PIX para uma conta em uma data futura.
Desta forma, a vítima não teria como receber uma notificação de um valor que caiu em sua conta, como descreve a mensagem que circula nas redes.
O recebedor, por sua vez, só terá conhecimento da transação quando o agendamento chega à data marcada e quando o dinheiro cai na conta.
Importante: Um pagamento agendado pode ser cancelado a qualquer momento. Por isso, se alguém enviar uma mensagem afirmando que programou por engano uma transferência, ela mesmo pode voltar atrás.
Fonte: G1