Correios avaliam demitir 10 mil funcionários para ajustar as contas da estatal
Os desligamentos devem ocorrer pelo novo PVD (programa de demissão voluntária.
14/11/2025
Por @ClicdoVale | contato@clicdovale.com.br
Em Notícias Gerais

Os Correios avaliam a demissão de 10 mil funcionários como parte do plano de reestruturação da empresa, o correspondente a 8,6% do quadro atual da estatal. Os desligamentos devem ocorrer pelo novo PVD (programa de demissão voluntária). O número de baixas ainda está sendo avaliado, podendo ser superior.
O corte de despesas é considerado fundamental pela empresa neste início do plano de reestruturação, como forma de dar segurança aos bancos e à União para a obtenção de empréstimo no valor de R$ 20 bilhões, que tem garantia do Tesouro Nacional.
A apresentação ao TCU (Tribunal de Contas da União) do planejamento para ajustar as contas da estatal foi feita na quarta-feira, dia 14. As unidades técnicas do TCU deverão acompanhar a execução do plano e a participação do governo federal na operação de crédito prevista, incluindo o eventual envolvimento de bancos públicos.

Em 15 de outubro, a estatal detalhou que a primeira fase do plano de reestruturação operacional e financeira consiste em três grupos de medidas: corte de despesas operacionais e administrativas; busca pela diversificação de receitas, com recuperação da capacidade de geração de caixa; e recuperação da liquidez da empresa, de modo a retomar sua competitividade e a garantir estabilidade na relação dos Correios com empregados, clientes e fornecedores.
No mês passado, em meio à tentativa de ajuste de contas da empresa, os funcionários passaram a cobrar aumento salarial e garantias trabalhistas. Federações e sindicatos que representam os servidores dos Correios se reuniram em 14 de outubro com o presidente da estatal, Emmanoel Rondon.
“Estamos sem contratação desde o último concurso de 2011, quando tínhamos 128 mil trabalhadores. Hoje, contamos com apenas 86 mil. Também falamos com o presidente que é preciso corrigir o plano de cargos e salários”, disse, na ocasião, o presidente da Findect (Federação Interestadual dos Empregados dos Correios), José Aparecido Gandara.
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