Dengue: Ministério da Saúde vai priorizar imunização de crianças e jovens de 6 a 16 anos
O País é o primeiro no mundo a oferecer o imunizante na rede pública.
16/01/2024
Por @ClicPaverama | contato@clicpaverama.com.br | Clic do Vale
Em Saúde e Bem-estar
O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (15) que vai priorizar a imunização de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos com a vacina contra a dengue. A previsão de início da campanha de vacinação é em fevereiro.
O Brasil deve ter acesso a até 6 milhões de vacinas neste ano. Como a aplicação é feita com duas doses, no máximo 3 milhões de pessoas serão vacinadas em 2024.
“De 6 a 16 anos é uma faixa etária que vamos priorizar. Dentro dessa faixa etária, vamos decidir qual grupo será prioritário. Tem a discussão de dentro desse grupo quem hospitaliza mais. Não avançaremos fora deste grupo”, disse Eder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A definição sobre por qual faixa etária e grupo a vacinação começará, além da quantidade de doses a ser distribuída aos estados, será tomada na semana que vem. O País é o primeiro no mundo a oferecer o imunizante na rede pública.
A Qdenga é um imunizante contra a dengue desenvolvido por um laboratório japonês. O registro do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2023 e incorporado ao PNI.
No último ano foram 1,6 milhão de casos de dengue e 94 mortes. Nos 15 dias de 2024, os casos superam os 10 mil e há sete mortes em investigação.
De acordo com a Anvisa, a Qdenga é indicada para pessoas de 4 a 60 anos. Não foram feitos estudos para avaliar a eficácia da vacina em pessoas com mais de 60 anos. Além disso, podem se vacinar com a Qdenga tanto quem já teve dengue, quanto quem nunca foi infectado. Essa é a primeira vacina liberada no país para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue.
Mas não podem ser imunizados com a vacina quem tem alergia a algum dos componentes, quem tem o sistema imunológico comprometido ou alguma condição imunossupressora, ou gestantes e lactantes.
Mais lidas da semana