Exportação total de carne bovina cresce 35% em maio
O resultado foi o melhor do ano; embarques do produto tiveram alta de 24% no mês passado.
07/06/2019
Por Clic Paverama | contato@clicpaverama.com.br | Clic do Vale
Em Agricultura e Meio Ambiente
As exportações totais de carne bovina cresceram 35% em volume e 24% em receita em maio, na comparação com o desempenho de igual período de 2018, de acordo com o Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). No mês passado, informa a entidade, o Brasil embarcou 150.216 toneladas, contra 111.502 de 2018. O faturamento somou US$ 573,7 milhões, contra R$ 462,9 milhões de 2018. O resultado das vendas externas do setor em maio foi o melhor registro em 2019.
No acumulado do ano, conforme os dados divulgados pela Abrafrigo nesta sexta-feira (7), as exportações de carne bovina in natura e processada já alcançam a 694.314 toneladas, contra 590.013 t de igual período de 2018, com alta de 18%. A receita passou de US$ 2,39 bilhões em 2018 para US$ 2,59 bilhões neste ano, aumento de 8%.
Segundo a Abrafrigo, essa movimentação foi feita na maior parte pelo Porto de Santos (SP), que concentrou 63,5% das exportações brasileiras de carne bovina, contra 55% no mesmo período de 2018. Os embarques do produto pelo Porto de Paranaguá/PR representaram 11,4%, pelo de São Francisco do Sul/SC, 8,1%); pelo de Itajaí/SC, 4,2%; e pelo de Rio Grande/RS, 3,0%.
China e Egito lideram importações:
Embora tenha comprado mais, a China reduziu sua participação relativa nas exportações totais até maio de 2019. AS importações feitas por Hong Kong e pelo continente, no mesmo período de 2018, totalizaram 267.713 toneladas (45,4% do total). Neste ano, elas somaram 271.575 toneladas (39,2%) do total.
O Egito foi o segundo maior comprador do produto brasileiro, com 60.687 toneladas no acumulado até maio. Em seguida, aparecem o Irã, com 41.746 toneladas; Emirados Árabes, com 40.714 toneladas; Chile, com 40.330 toneladas; e a Rússia; com 24.997 toneladas.
No total, 95 países aumentaram suas importações de carne bovina in natura e processada do Brasil e outros 53 reduziram. Os dados divulgados pela Abrafrigo são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.
Fonte: Agro em Dia
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