A renovação da filantropia do Hospital Ouro Branco (HOB) de Teutônia representa a manutenção do atendimento. A certificação foi revertida em juízo após ficar sem o contrato com o Estado entre 2010 e 2011. Mesmo assim a casa de saúde manteve os atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS).

André Lagemann ressalta importância da manutenção da certificação de filantropia.

A renovação foi efetivada neste mês, conforme publicado no Diário Oficial em 20 de janeiro de 2017, reconsiderando a decisão anterior. Para o diretor executivo do HOB André Lagemann, a certificação de filantropia é fundamental para manutenção financeira."Sem essa certificação ficaria absolutamente inviável a manutenção financeiro do hospital. Foi uma conquista muito importante em meio a tantas notícias ruins ligadas a saúde", afirma.

A situação também aflige outras instituições filantrópicas no Rio Grande do Sul que ficaram sem contrato com o Governo do Estado, um dos pré-requisitos para manter o título filantrópico. Lagemann explica que o hospital deve entrar com uma contrapartida junto ao Ministério da Saúde. "A contrapartida para manter a filantropia é atender 60% dos atendimentos via SUS. A nossa série histórica é de 87%", comenta.

Em relação ao ano de 2017, o diretor projeta mais um perídio de dificuldades e ajustes. “Acredito que ainda será um ano de ajustes, em função de ainda termos uma incerteza política em termos de Governo Federal e uma crise econômica muito grave no Governo do Estado. Vamos ter de nos adaptar a esta situação para poder manter as portas abertas", avalia.

O Hospital Ouro Branco conta atualmente com 540 funcionários, sendo 35 médicos que atam no corpo clínico e 15 médicos no pronto atendimento. São em média 100 consultas ao dia, 300 internações ao mês e 20 mil exames no mesmo período.