Mães influenciam gerações e transmitem os valores do cooperativismo
09/05/2019
Por Clic Paverama | contato@clicpaverama.com.br | Clic do Vale
Em Variedades
Elas cuidam dos afazeres domésticos, ordenham e criam lotes de aves e suínos; elas comercializam produtos, atendem clientes em unidades de varejo e fazem delícias para todos provarem; elas tiram notas, resolvem entraves contábeis e gerenciam equipes em diferentes unidades. No dia 12 de maio comemoramos o Dia das Mães, data especial para repensarmos sobre o que elas representam para a sociedade. A Cooperativa Languiru reconhece sua evolução ao longo de 63 anos também graças ao envolvimento de muitas mães que trabalharam, que continuam lutando e que seguirão persistentes no campo e na cidade.
“Os incentivei a estudar, trabalhar e poupar dinheiro”:
Maria Paulina Petter (81) cresceu em uma propriedade rural localizada em Linha Delfina, município de Estrela. Desde cedo, aprendeu com seus pais a ser uma pessoa independente e de caráter íntegro. Passou a infância numa propriedade que criava animais como vacas e galinhas, além do plantio de batata doce, feijão e milho.
Na fase adulta, Maria casou-se com José Sênio Petter e passou a morar na propriedade dos sogros, também localizada em Linha Delfina. Plantavam cana-de-açúcar e mandioca e criavam bovinos e suínos. O casal teve oito filhos que cresceram em meio à vida no campo. “Os incentivei a estudar, trabalhar e poupar dinheiro. Eles sempre obedeceram”, orgulha-se.
A Cooperativa Languiru apareceu na vida do casal nos anos 70, quando começaram a vender a produção de leite. “O pagamento era pontual e já era maior do que o da empresa anterior”, recorda. O filho Nelson Petter acabou ficando na propriedade rural e decidiu se associar depois que a cooperativa pediu para a família aumentar a pocilga, que tinha capacidade para 100 animais. “Ele começou a focar mais na produção de suínos e construiu três pocilgas”, conta.
Maria decidiu assumir a matrícula do marido após o seu falecimento, visto que planta milho em uma área de cinco hectares. Estava determinada a ser sócia da cooperativa. “Eu me orgulho de ser associada pois sempre fomos bem atendidos pela Languiru. Em fevereiro, estes cinco hectares renderam 900 sacas de milho e estocamos tudo na Fábrica de Rações”, comemora.
A associada observa que a cooperativa cresceu muito desde os primeiros contatos e enaltece o modelo de administração. “Sempre sou muito bem tratada quando vou no Departamento Técnico. Eu e minha nora também costumamos participar do Dia das Mães Associadas da Languiru. É muito lindo”, afirma.
Maria tem o espírito cooperativista tão enraizado em sua família que, indiretamente, deu um “empurrãozinho” para que o seu neto Guilherme se tornasse sócio da Languiru. “Hoje, ele administra lotes de suínos”, elogia, acrescentando que é essencial transmitir amor para os filhos e para os netos. “Atualmente está difícil para exercer o papel de mãe. As influências ruins estão soltas no mundo”, alerta.
“É reescrever a nossa história para um novo ser”:
Margit Wallauer (55) exerce a função de operadora de sistemas de informática na Sede Administrativa da Cooperativa Languiru. Viveu a infância e a adolescência em Teutônia. Filha de um marceneiro e de uma agricultora, salienta princípios que foram transmitidos por seus pais, como ser gentil, respeitar o próximo e crer em Deus. “Me deram estudo até o Ensino Médio, me amaram e me ajudaram em tudo que eu precisasse. Graças a Deus, ainda tenho meu pai de 93 anos e minha mãe de 87, ambos lúcidos e com saúde, dentro das limitações da idade. Devo tudo a eles”, agradece.
Margit e o filho Rafael trabalham em setores diferentes na Sede Administrativa da Languiru. Créditos: Éderson Moisés Käfer???????
Margit é mãe de dois “guris”, um de 31 e outro de 26 anos. Destaca que procurou repassar aos seus filhos os valores que aprendeu com os seus pais. “Sempre os ensinei a respeitar o próximo, a estudar e a trabalhar com dignidade”, menciona. Classifica como um “marco na vida” ter se tornado mãe, explicando que a partir disso aprendeu o verdadeiro significado de amar, compreender, se dedicar e se esforçar sem medidas para ajudar e proteger seus filhos. “É reescrever a nossa história para um novo ser, mais humano, solidário e mais feliz. Eu adoro ser mãe”, sintetiza.
3º Almoço em Homenagem às Mães:
No dia 30 de maio a Cooperativa Languiru realiza seu tradicional evento em homenagem às mães, com almoço festivo e programação especial na Associação dos Funcionários da Languiru, em Teutônia.
O evento inicia às 09h30min e uma das atrações será a palestra motivacional da psicóloga Fernanda Tochetto, especialista em prosperidade. Idealizadora do método “Ricas Mulheres, a Escalada da Prosperidade!”, a profissional tem por objetivo inspirar as pessoas a transformarem seus resultados pessoais e profissionais e impactar vidas por meio do conhecimento, das experiências e dos resultados.
O convite se estende para associadas, esposas, filhas, noras e mães associadas que residam na propriedade com produção para a Languiru. O cartão-almoço, com investimento de R$ 10,00 por pessoa, pode ser reservado até o dia 29 de maio junto ao Departamento Técnico da Languiru pelos fones (51) 3762-5647 ou 0800-645-3062. A aquisição e retirada dos cartões pode ser efetuada no Departamento Técnico, nos Supermercados Languiru (Bairro Canabarro, Poço das Antas, Bom Retiro do Sul, Arroio do Meio e Cruzeiro do Sul) e nas lojas Agrocenter Languiru (Cruzeiro do Sul e Venâncio Aires). No dia do evento não haverá venda de cartões, somente a retirada dos cartões reservados.
Evento em homenagem às mães reuniu mais de 350 pessoas na edição de 2018???????. Créditos: Leandro Augusto Hamester
AI Languirú
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