Número de assaltos caiu de 17 para 3 em Paverama
Dados são da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul.
31/07/2018
Por Clic Paverama
Em Polícia e Trânsito
Os números do levantamento de Índices Criminais, feito mensalmente pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado do Rio Grande do Sul, estão mais animadores para Paverama. Depois de viver uma onda de violência em 2017, principalmente no último semestre do ano, quando ocorreram 17 assaltos, entre eles, dois ataques a agências bancárias, o município teve apenas três registros de roubo nos seis primeiros meses de 2018.
A presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Erenilta Corrêa Bernardo, acredita que houve uma satisfatória redução no número de assaltos no município. “Nos sentíamos muito inseguros e tivemos que clamar por nossos direitos. Mas, como mostram os números, considero que teve uma melhora na segurança pública nesse último semestre”, disse a presidente.
No ano passado, a CDL organizou um protesto pelas ruas de Paverama, cobrando mais segurança para o município. O ato ocorreu no dia 24 de outubro e reuniu mais de 200 pessoas. Na época, haviam ocorrido dois ataques a agências bancárias, duas trocas de tiros entre assaltantes e Brigada Militar, além de vários roubos, entre eles, quatro assaltos em sequência, realizados pela mesma quadrilha na tarde de 11 de outubro.
Em 2018, os números estão mais baixos. Conforme os dados da Secretaria de Segurança Pública ocorreram um assalto e dois roubos a veículos entre janeiro e junho deste ano em Paverama. Um dos casos registrados no período foi no dia 22 de maio. A vítima, o morador de Tabaí Rafael Grandi da Rosa, 22 anos, estava estacionado às margens da BR-386, próximo ao trevo de acesso ao município, quando um homem o abordou, apontando uma arma de fogo, e ordenou que saísse de seu veículo. O assaltante fugiu, levando o Chevrolet Vectra e o celular da vítima.
Número total de crimes reduziu em mais de 25%:
O levantamento da Secretaria de Segurança Pública mostrou que, entre janeiro e junho de 2018, foram registrados 46 crimes em Paverama. Foram 31 furtos, quatro abigeatos, dois furtos de veículo, um roubo, dois roubos de veículo, um estelionato, dois delitos relacionados a armas e muições, duas posses de entorpecentes e um tráfico de entorpecentes. O número total de crimes é 25,8% menor que o registrado em 2017.
No primeiro semestre do ano passado, foram registrados 62 crimes no total, sendo 45 furtos, quatro abigeatos, três furtos de veículo, quatro roubos, um roubo de veículo, um estelionato e dois delitos relacionados a armas e munições.
No último semestre de 2017, quando ocorreram o maior número de assaltos, também foram registrados 62 crimes no total. Foram dois homicídios dolosos, 26 furtos, dois abigeatos, três furtos de veículo, 11 roubos, seis roubos a veículo, dois delitos relacionados a armas e munições, duas posses de entorpecentes e dois tráficos de entorpecentes.
Para delegado, redução é consequência de prisões e homicídios na região:
O delegado Humberto Messa Roehrig (foto), que responde pela Delegacia de Polícia de Paverama, destaca que a redução nos índices é consequência de prisões e homicídios que ocorrerão na região no final do ano passado e início deste ano, de pessoas envolvidas com o crime, além do trabalho não só da Polícia Civil e Brigada Militar, mas também do Ministério Público e Judiciário que atuam por Paverama e costumam manter a prisão de acusados. “Não fica aquele prende e solta, então se consegue cessar os crimes cometidos por aqueles indivíduos por um tempo mais prolongado”, explica.
Segundo o delegado, quando ocorre aumento no número de assaltos em Paverama significa que um determinado grupo ou pessoa está agindo na região. “Isto ocorre nas cidades pequenas e pela proximidade dos municípios do Vale do Taquari, o crime transita entre os municípios. Geralmente, o grupo ou pessoa que está agindo em Paverama também comete crimes em Taquari, em Tabaí, em Teutônia. Então quando se consegue identificar estas pessoas e prendê-las, cessam estes crimes. O que não significa que eles não voltem a acontecer, porque pode um outro grupo ou outra pessoa passar a atuar na região” fala o delegado.
Alexandra Machado Maria/O Fato Novo
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