Conheça a tradição africana por trás do “meme do caixão”
As imagens mostram cenas com finais trágicos, seguidas de homens carregando um caixão e dançando uma música eletrônica.
10/04/2020
Por Clic Paverama | contato@clicpaverama.com.br | Clic do Vale
Em Variedades
O vídeo de homens africanos dançando ao som de música eletrônica, enquanto carregam um caixão em um funeral, é o novo meme da internet. A cena tem sido usada especialmente no final de vídeos com situações que teriam finais trágicos.
Segundo a rede britânica BBC, o vídeo retrata um cortejo fúnebre que aconteceu, de fato, em Gana. "Os carregadores de caixões elevam o ânimo nos funerais em Gana com danças loucas. As famílias pagam cada vez mais dinheiro pelos seus serviços para que se possam despedir dos seus entes queridos desta forma", explica um documentário da BBC.
A emissora descreve o cortejo como uma "nova tendência" em funerais do Gana, criada pelo agente funerário Benjamin Aidoo, que pergunta aos seus clientes se eles querem que o enterro tenha um "espetáculo"."Decidi dar a minha mãe uma viagem dançante para o criador", diz o cliente do vídeo original.
O vídeo viralizou sob a música eletrônica Astronomia 2K19, de Stephan F., mas originalmente, era tocado um jazz africano que pode ser conferido no vídeo abaixo. A gravação apareceu no YouTube pela primeira vez em 2015.
Gana tem tradições diferentes quando o assunto são enterros. Ao invés de chorar, eles costumam fazer enterros festivos para celebrar a boa vida do falecido. Até os caixões podem ser escolhidos em diferentes formatos, como carros ou animais.
“Os carregadores de caixões elevam o ânimo nos funerais em Gana com danças loucas. As famílias pagam cada vez mais dinheiro pelos seus serviços para que possam se despedir dos seus entes queridos desta forma”, disse um trecho da reportagem da BBC.
Quanto aos memes, os vídeos são, diga-se de passagem, um mais engraçado que o outro e tem conquistado a internet. De forma geral, todos unem situações inusitadas onde os personagens estão em risco.
O vídeo original
Os memes
Fonte: Folhapress