Operação Golfinho mobiliza mais de 3500 profissionais no Litoral Norte e Sul do RS

O Paveramense Érik Bilhar, está trabalhando em Imbé, e falou sobre suas atividades.

Por Clic Paverama
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A Operação Golfinho constitui-se em uma das operações mais tradicionais da Brigada Militar, sendo realizada, em sua quadragésima sétima edição, com enfoque principal para os balneários do litoral norte, sul e águas internas, para onde é destinado considerado volume de recursos humanos e materiais para atender à demanda de segurança pública, exigida em decorrência do grande fluxo de pessoas e veículos deslocados para estas regiões.

Nesta edição, o Estado está mobilizando 1.150 policiais militares, igual número de bombeiros, 600 salva-vidas civis temporários e ainda 650 policiais civis. O objetivo é garantir maior segurança nas praias de mar, Litoral Norte e Sul, e ainda balneários de água doce. O Paveramense Érik Bilhar é um dos policiais militares que está em ação na operação. Bilhar está trabalhando na praia de Imbé, o PM fez o curso de salva-vidas em 2013, e desde então vem trabalhando na O peração Golfinho.

Na Brigada Militar desde 2010, Bilhar conta que foi reprovado duas vezes nos testes físicos até conseguir êxito, para participar da operação, “No terceiro ano de tentativa consegui passar nos testes, e ingressei no curso, este que durou 21 dias, de treinamento intenso, para poder enfrentar todas adversidades do nosso litoral, pois é considerado um dos litorais mais perigosos do pais” disse.

Questionado sobre um comparativo entre o serviço de patrulhamento e o de salvar vidas, ele foi franco, destacando as semelhanças de ambas as atividades, “Tanto uma quanto a outra ação são parecidas, pois trabalhamos na prevenção e segurança de vidas de terceiros, sem saber a quem, mesmo com o risco das nossas próprias vidas” ressaltou Bilhar.

Para muitos parece ser um sacrifício sair do aconchego do lar, de perto da família por um certo período, mas o paveramense mostra o quanto ama o que faz, finalizando com a seguinte frase “Eu vejo como uma chance diferenciada de poder ajudar as pessoas, pois é o que elas veem no salva-vidas, como a própria palavra diz. Estaremos ali caso seja necessário salvar vidas dos banhistas” finalizou.

A Operação Golfinho deste ano iniciou sob alerta. Isso porque, na última temporada, o número de mortes em locais onde não há cobertura de salva-vidas foi 80% superior à anterior. Entre 19 de dezembro de 2015 e 28 de fevereiro de 2016, 79 pessoas perderam a vida em áreas não monitoradas no Estado, mais de uma vítima por dia. A Operação Golfinho irá se estender até março de 2017.

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