Petrobras anuncia 3ª redução seguida no preço da gasolina nas refinarias

Preço do litro passará de R$ 1,9976 para R$ 1,9706 a partir desta quinta (7). Em 1 mês, o combustível acumula alta de 7,9%.

06/06/2018

Por Clic Paverama
Em Notícias Gerais

Petrobras anunciou uma redução de 0,45% no preço da gasolina comercializada nas refinarias. Com o reajuste, o litro da gasolina A nas refinarias passará de R$ 1,9706 para R$ 1,9617 a partir desta quinta-feira (7). Trata-se da 3ª queda seguida.

Nesta quarta-feira (6), o preço da gasolina foi reduzido em 1,35%, e na segunda-feira já tinha sido anunciada uma redução de 0,68%. Em 1 mês, entretanto, o combustível ainda acumula alta de 7,9% nas refinarias

Desde o início de maio, já foram anunciadas 14 altas e 9 quedas no preço da gasolina. Veja tabela abaixo:

Evolução dos preços cobrados pela Petrobras nas refinarias  (Foto: Divulgação/Petrobras)

Evolução dos preços cobrados pela Petrobras nas refinarias (Foto: Divulgação/Petrobras)

Já o preço do diesel seguirá em R$ 2,0316 o litro nas refinarias até o dia 7 de junho, conforme ficou estabelecido pelo programa de subvenção ao combustível anunciado pelo governo, que prevê redução de R$ 0,46 no preço do diesel por 60 dias. Com a redução, o preço do combustível recuou 2,69% na comparação com o início de maio.

O repasse dos preços cobrados nas refinarias para as bombas depende das distribuidoras e dos donos dos postos. Nas últimas semanas, os cortes anunciados pela Petrobras não foram sentidos pelos consumidores, em meio à crise de abastecimento provocada pelos protestos dos caminhoneiros.

Levantamento semanal divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP) mostra que o preço médio do diesel subiu 1% nos postos, enquanto que o da gasolina avançou 4%, na comparação com a semana encerrada no dia 26 maio, quando os caminhoneiros ainda estavam em greve.

A Petrobras adotou novo formato na política de ajuste de preços em 3 de julho do ano passado. Segundo a nova metodologia, os reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente, refletindo as variações do petróleo e derivados no mercado internacional, e também do dólar.

As críticas à política de preços da Petrobras foram um dos fatores que provocaram a greve dos caminhoneiros e culminaram no pedido de demissão de Pedro Parente.

G1