Univates aprova reajuste abaixo da inflação
Aumento das mensalidades ficou de 3,9% para 2019.
25/11/2018
Por Clic Paverama | contato@clicpaverama.com.br | Clic do Vale
Em Educação e Cultura
O Conselho Universitário (Consun) da Univates, formado por representantes da Reitoria, diretores de Centro, representantes do Diretório Central de Estudantes (DCE), da comunidade externa, dos técnico-administrativos e dos professores da Instituição, aprovou o percentual de 3,9% para o reajuste das mensalidades de 2019. O índice foi aprovado pelo Conselho de Administração da Fundação Vale do Taquari de Educação e Desenvolvimento Social (Fuvates).
O cálculo leva em conta o índice de inflação do ano e a projeção de investimentos necessários para atender a comunidade acadêmica. O reajuste passa a valer a partir de janeiro de 2019 para os cursos de graduação, sequencial, técnicos e de pós-graduação lato sensu e stricto sensu.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) acumulou nos últimos 12 meses alta de 4,56% e o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) fechou em 10,81% no mesmo período. A inflação estimada para o ano pela maioria dos economistas gira em torno de 4,5%.
Conforme o reitor da Univates, Ney José Lazzari, apesar de ficar abaixo da previsão de inflação de 2018, não serão cortados investimentos em 2019. “A Univates está estudando uma série de medidas para tornar-se mais competitiva e atrair receitas em outras frentes. Temos uma estrutura que pode ser potencializada para geração de renda e de novos negócios. A ideia é inovar cada vez mais na prestação de serviços de qualidade e que impulsionem o Vale do Taquari”, explica.
Valor fica abaixo da previsão para a educação:
Conforme divulgação do Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe), a previsão é que as escolas de ensino médio e fundamental aumentem as suas mensalidades em média em 6,7% para 2019. Na educação superior, a previsão do Sinepe é que a média fique em torno dos 4%. Já na previsão do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Instituições Comunitárias de Ensino Superior (Sindiman), esse índice deverá ficar próximo de 5% nas universidades comunitárias gaúchas.
Elise Bozzetto/ AI Univates
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