Meio Ambiente e Sustentabilidade por Márcio Silva do Amaral

Mais conectados... Menos felizes...

Segundo o site da revista Superinteressantes (super.abril.com.br), “a matemática é simples: quanto mais tempo passam em suas redes sociais, menos felizes as crianças se sentem”.

As redes sociais vão muito bem no que se refere ao seu principal objetivo – unir as pessoas. Existem centenas de redes sociais, e a mais popular — o Facebook — tem cerca de 800 milhões de usuários cadastrados. Se o Facebook fosse um país, com certeza teríamos o um dos maiores do mundo. Por aí já é possível ver a força das redes sociais e o impacto na sociedade.

Isso não significa que as conversas nas redes sociais sejam sem valor. Por exemplo, quando acontece algum desastre, muitos usam redes sociais para saber se seus parentes e amigos estão bem. Aplicativos de mensagens são muito úteis e baratearam as custos com mensagens.

Fica claro que as redes sociais têm suas vantagens. Mas é necessário ter alguma preocupação? Voltando ao caso das crianças citado no início, a revista diz que “enquanto observam suas timelines, ou trocam mensagens, as crianças podem enxergar a vida de maneira bem pior”.

A cada hora nas redes sociais, a probabilidade de uma criança estar satisfeita com a vida que leva, de forma geral, é reduzida em 14%. Ficar muito tempo online também as deixa menos felizes em áreas específicas, como seu desempenho e frequência escolar, sua aparência, e relações familiares”, disse a revista.

O uso excessivo foi apontado como três vezes mais prejudicial aos filhos do que viver com pais separados.

A revista aponta ainda que “a autoestima das meninas é mais impactada pelo uso constante das redes. Elas se sentem mais infelizes em cinco áreas diferentes – especialmente quanto à aparência e frequência escolar. O efeito é diferente nos garotos, mais insatisfeitos sobre as amizades, mas mais felizes ao avaliar seu desempenho no colégio”.

Os jovens precisam de ajuda para enfrentar este desafio. Na verdade não apenas os jovens...

Os estilos de vida e modismos sempre passaram por mudanças. Hoje em dia essas mudanças são ainda mais evidentes na tecnologia. O que ontem estava na moda, hoje não está mais. Alguém lembra do Orkut, ICQ, Fotolog, Myspace e Flickr? O que é popular hoje, será ultrapassado amanhã. Essas mudanças rápidas têm um grande impacto, em especial nos jovens.

Se você é pai ou mãe, deseja que seus filhos sejam orientados por algo melhor do que redes sociais. Desligar o computador ou o telefone não vai resolver o problema. Soluções simplistas assim dificilmente tocam o coração do jovem. Pense também que seus filhos podem estar usando redes sociais, o celular ou a internet em busca de suprir uma necessidade.

Quais seriam essas necessidades? Segunda a revista Despertai! (http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102007083#h=2), os jovens precisam conversar, precisam de amigos e um senso de identidade. A mesma revista apresenta sugestões práticas de como os pais podem suprir essas necessidades.

Ajudar os jovens, e também os adultos, a suprir suas necessidades não é fácil. Mas o esforço vai valer a pena. Evite simplesmente condenar a internet, procure conhecer os sites que seus filhos habituam acessar. Desse jeito, os filhos podem receber ajuda “para saber distinguir tanto o certo como o errado”. (Hebreus 5:14) Essa orientação fornecida pelos pais será de grande ajuda quando os filhos crescerem e os filhos serão Menos conectados... Mais felizes...