Thales Kroth de Souza por Thales Kroth de Souza
Finanças internacionais – Capital, riscos e hedge
Uma das questões mais impactadas pelo cenário internacional e aparece com frequência na mídia e precisa de informações complementares para entendê-las estão vinculados às finanças internacionais. Não sabe o que é? Você sabe, ouve ela todos os dias e está presente em sua rotina. Trata-se de tudo que envolve taxas de câmbio, investimentos estrangeiros e trocas comerciais e de negócios entre nações, empresas e institucionais.
Você ouve todos os dias sobre a alta do dólar americano (hoje a R$5,18), euro (R$6,15), libra esterlina (R$7,19), peso argentino (R$0,053), rúpia indiana (R$0,07), entre outras, então, não limita-se somente ao dólar americano, cada país possui um ou mais valores monetários em circulação, e a taxa de câmbio entende-se como a troca de recursos entre nações.
Uma das principais diretrizes das finanças internacionais estão os investimentos externos. As políticas monetária, cambial, creditícia e de capital realizadas pelo Conselho Monetário Nacional são observações seguidas pelo Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários. Os comportamentos que ocorrem no mercado interno e externo vira ajuste e as ordens de controle e cobrança são para alinhar assuntos para que fiquem dentro de uma meta preestabelecida.
Governos realizam ajustes diários da dívida pública e fiscal afim de que minimizem mecanismos que trabalham para o desenvolvimento das regiões do país e de cidades. Alguns fatos podem afetar diretamente o comércio internacional o que direciona uma saída de investimentos de determinadas ações de empresas, negócios, ocasionando uma queda; o contrário acontece na confiança das relações com investidores, institucionais e relacionamentos com o mercado. De acordo com influências e as dinâmicas dos interesses nacionais.
Alguns projetos de negócios buscam sempre minimizar déficits/superávits que acontecem com as situações do mercado. Os gestores que entram na macroeconomia buscam sempre solidez financeira e uma saúde fiscal para que investimentos progridem e atraem mais investidores.
Para setores da agropecuária, indústria, siderurgia, por exemplo, os chamados fundos hedge são alternativas para a diversificação de investimentos, ou a “proteção” de suas colheitas, mecanização, produção de materiais, etc. Há uma crescente e forte busca por fundos e negócios dessa natureza para minimização de perdas de crises, ou grandes oscilações que fundamentam uma saída de capitais estrangeiros.
A pandemia mostrou isso, enquanto as commodities identificadas como oportunidades no passado atingem valores históricos no presente, quem investe em títulos futuros, que podem ser swaps (derivativos que realizam troca de posições a fim de minimizar riscos e proteger atividades econômicas), opções de ações de empresas (menores partes de ações de um segmento de negócios), entre outros, e investidores podem usar também para especulação e transformar em formação de renda, o que deve exigir riscos de acordo com o retorno desejado e informações para buscar melhores informações sobre o melhor momento de compra e de venda.
É nesse setor de gestão de riscos que formaram-se fortunas famosas como as de Warren Buffett (US$101.0 bilhões), Jim Simons (US$24.6 bilhões), Ray Dalio (US$20.3 bilhões), Ken Griffin (US$16.1 bilhões), George Soros (US$8.6 bilhões), Paul Tudor Jones II (US$7.0 bilhões), David Siegel (US$6.5 bilhões), Paul Singer (US$4.3 bilhões), John Paulson (US$3.5 bilhões), Bill Gross (US$1.5 bilhões), entre outros. Obs.: Patrimônios atualizados em 02 de agosto de 2021.
É concebível que há outros célebres que desempenharam papeis influentes nas mudanças das finanças internacionais para a consolidação de negócios nas ciências como os trabalhos dos matemáticos Robert Mundell e Marcos Fleming com o modelo IS-LM-BP buscando relação da taxa de câmbio real e produtos da economia internacional; James Meade e Jacques Polak também realizaram contribuições sobre a macroeconomia, especialmente em fluxos de capitais e de créditos internacionais; os cálculos do professor Gustav Cassel da paridade do poder de compra ou aquisitivo que podemos identificar os recursos suficientes para suprir necessidades de investimentos, etc; ou, ainda, voltando no tempo para Adam Smith com a filosofia econômica, no livro “A riqueza das nações” (1776), atribuído como o início da ciência econômica.
Hoje, com modelos e métodos anexados a um sistema financeiro mundial complexo, agentes econômicos transformaram o capital financeiro para fins de investimento e financiamento de negócios.
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