Hora da Saúde Mental por Marina Souto Ferreira

Autoconfiança: olhar para si e os impactos na Saúde Mental

Em meu trabalho eu utilizo de alguns recursos como cartinhas de pergunta, e para me inspirar no assunto desta semana, escolhi uma carta do “Reconhecendo as Emoções” das autoras: Maria do Carmo Schimidt e Juliana Vieira (2021).

E a emoção escolhida foi “confiante” e para poder melhor aprofundar no tema, optei por escrever sobre autoconfiança (confiança em nós mesmos), inicia-se com a seguinte pergunta: “Como você identifica que está se sentindo confiante?” Nos sentimos confiantes quando falamos de assuntos que temos interesse e domínio. Também nos sentimos confiantes quando acreditamos que realizamos um trabalho bem feito, que somos fortes o suficiente para conseguirmos cumprir uma função. Essa carta me remeteu a uma reflexão que fiz recentemente a respeito de discursos de empreendedores.

Eu gosto de acompanhar alguns como: Geraldo Rufino, Flávio Augusto da Silva, entre outros. E percebi algo em comum nos discursos destas pessoas. Ambos trazem esta confiança em relação a si mesmos, aos seus projetos, nas pessoas que trabalham para eles, nas parcerias estabelecidas. Além disso, ambos trazem histórias aprendidas com familiares e honram o processo de construção de uma carreira de sucesso, todos os desafios enfrentados.

Não temos nunca a certeza do que pode acontecer em nossas vidas, mas encarar a existência de forma confiante, com certeza faz muita diferença na nossa saúde mental, já que a vida exige da gente lidar com diferentes dilemas e situações. Para sentirmos confiança em realizar uma tarefa, é necessário reconhecer todos os aprendizados que lhe levaram até esse momento, além de reconhecer toda a sua dedicação no processo, também é reconhecer limitações, fazer aquilo que você se sente confortável para fazer. E sim, com isso falamos de Saúde Mental.

O modo como nós percebemos impacta na forma como nos relacionamos conosco, com os outros e com todos os nossos projetos. Dentro do quadro de Depressão, encontramos o sentimento de desvalia, o sujeito não valoriza a si mesmo, ou seja, não possui autoconfiança e por vezes não revela todos os seus potenciais, todas as suas qualidades.

Quando esse sentimento de desvalia se intensifica, de forma a gerar prejuízos significativos, impedindo a pessoa de realizar suas funções, assim como se relacionar e trabalhar, é o momento de buscar auxílio de algum profissional da psicologia.

Eu sou Marina, sou psicóloga, e fico feliz de poder compartilhar meu amor pela psicologia com você!

Formada em psicologia em 2019 Marina realizou especializações em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, Educação Especial e Avaliação Psicológica e atualmente se dedica aos estudos da Neuropsicologia e ABA aplicada para o Transtorno do Espectro Autista e Deficiência Intelectual. Tem experiência também no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e  com atendimentos clínicos para diversos públicos, em especial para Transtornos do Neurodesenvolvimento.

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