Quando acidentalmente, mordemos a língua, fica difícil ver a "dor" como algo positivo. O mesmo se aplica a um calo no dedão do pé - quem precisa de um pé latejando?

Mas e se você não sentisse dor? Quantas vezes tiraria pedaços de sua língua ou queimaria as costas no banho?

A dor física é um maravilhoso sistema de alarme que evita danos mais sérios. Ela funciona como um aviso. É como se o corpo dissesse: "É melhor parar de fazer isso."

A dor emocional nos transmite uma mensagem semelhante: "É melhor mudar sua maneira de pensar." É normal ficarmos temporariamente brabos, com inveja ou um pouco ressentido.

Porém, se esses sentimentos se tornam permanentes, o recado pode ser:

"Não espere conseguir controlar as outras pessoas."

"Não espere que os outros se comportem como você."

"Não dependa de outras pessoas para ser feliz."

Enquanto pensarmos do mesmo modo, continuaremos com a mesma dor. E aí dizemos: "Mas eu tenho razão." Infelizmente, "estar certo" não ajuda. Um calo no pé é uma mensagem para você trocar de sapatos.

Em relação à dor emocional, uma espécie de calo no cérebro, o recado geralmente é para mudarmos a maneira de pensar.

Seja em relação à dor física ou à dor emocional, quando mantemos o mesmo comportamento, continua doendo.

Todos nós tropeçamos muitas vezes, em especial no que diz respeito à língua. A língua pode ter um efeito destrutivo. Temos a tendência de minimizar nossas próprias fraquezas. Até reconhecemos que somos falhos. Mas em geral achamos que os outros são mais falhos do que nós.

Por outro lado, a Bíblia em Filipenses 2:3 diz que devemos “considerar os outros superiores a nós”. Isto está em harmonia com as sábias palavras do Maior Homem que já viveu, Jesus Cristo, quando disse que “devemos amor o próximo como a nós mesmos”. - Mateus 22:39

Pode ser desafiador “amar o próximo” nesses tempos turbulentos e cheio de intolerâncias. Mas o amor ao próximo, assim como o amor a Deus, não é apenas um sentimento; envolve ação.

O amor nos motivará a procurar maneiras de fazer o bem a outros. Por amarmos nossos semelhantes, demonstramos que também amamos aquele que criou o homem à Sua imagem, Jeová Deus. — Gênesis 1:26.